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Lançado em 1987 e dirigido por John McTiernan — o mesmo cineasta responsável por Duro de Matar —, O Predador não é apenas um marco da ficção científica da década de 1980, mas também um dos papéis mais icônicos da carreira de Arnold Schwarzenegger. Com sua mistura explosiva de ação militar e terror cósmico, o longa rapidamente ganhou status de filme cult, sendo lembrado até hoje por suas frases de efeito e pela aura imponente do caçador alienígena.

O sucesso foi tão grande que a obra se transformou em uma mega franquia multimídia, expandindo-se para quadrinhos, games, crossovers com Alien e várias continuações. Ainda assim, a trajetória não foi livre de tropeços. O capítulo mais recente antes da reviravolta, O Predador (2018), dirigido por Shane Black, não conseguiu cativar o público nem brilhar nas bilheterias, deixando dúvidas sobre o futuro da saga.

Foi então que surgiu Dan Trachtenberg, o cineasta de Rua Cloverfield, 10, que assumiu as rédeas da marca com uma nova abordagem. Em 2022, ele entregou O Predador: A Caçada, um thriller de sobrevivência ambientado no século XVIII, que surpreendeu a crítica e o público com sua tensão atmosférica e criatividade, mostrando que ainda havia muito fôlego na franquia.

O sucesso abriu espaço para novas experiências — incluindo o ousado Predador: Assassino de Assassinos, animação que mistura ação, humor e violência em doses certeiras. O resultado não apenas reacendeu o interesse pelos Yautja, nome oficial da espécie alienígena, como também consolidou uma nova fase para a franquia, marcada pela reinvenção e pela diversidade de formatos.

Mais de três décadas após sua estreia, O Predador prova que é um daqueles universos que simplesmente não desaparecem. Pelo contrário: a cada reinvenção, encontra novas formas de conquistar fãs — tanto os nostálgicos quanto as novas gerações que ainda estão descobrindo a mítica figura do caçador intergaláctico.